Me tornei um marginal por não não seguir a moral de quem me fez. Outrora não tivesse me feito, outrora não tivesse eu mesmo existido. Que farsa eu não ter assistido ao teatro em que eu mesmo fiz papel de eu mesmo, e mesmo assim imitei-me mal, mal de mal amado, mal cuidado, mal educado, mal bendito que transforma flores em espinhos, espinhos em espinhos.
Como louco sossegado eu me olho num espelho meio-quebrado, que pena, minha farsa não (o) colou!
Ah a saudade que pelo visto é só minha, que sinto ao me lembrar e esquecer de ti. Ao pensar em esquecer eu te lembro todas as noites, ao pensar em desistir eu prossigo. A distância pode não apagar o amor, pode não apagar a lembrança, pelo contrário, escreve em minhas lágrimas pelo teu esquecimento. Você lembrar de mim é luxo! Eu te lembrar é inevitável. Todas as pétalas caíram, as flores que te dizia que só abriam-se a noite eu não as vejo mais (pois mudei de endereço).
Eu, de pé, te aplaudiria por esquecer-te de tantas poesias, prosas declaradas, se ao menos estivesse aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Postar um comentário:
-> NÃO faça comentários ofensivos;
-> Faça comentários apenas RELATIVOS ao assunto do artigo;
-> NÃO faça conversas nos comentários;
-> É PROIBIDO usar links desnecessários, para isso comente usando OpenID;
-> Os comentários são VERIFICADOS, para garantir que não seja violada as regras acima;