Quando nem a luz clareia, quando nem o amor muda, quando nem chorar consola, quando nem a ciência descobre.
Quando nem a luz descobre, quando nem o amor consola, quando nem mudar clareia, quando nem a ciência
muda.
Quando nem mudar resolve, quando nem a morte explode, quando nem a vida responde, quando nem a chuva molha.
Quando no céu a porta fecha, quando o espelho da sombra estreita, quando a ilha no mar à espreita, quando a opinião não me respeita.
Fecho os olhos, cerro os punhos, vou de costas pro abismo, me esquecendo os ensinos que um dia me fizeram ser na fase adulta um menino.
Corro num buraco, passeio no espaço, sem se saber se o destino é em cima ou em baixo. Mas corro, corro, corro, não há no mundo quem me pare.
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